Educação.3

Flexibilização do mercado de trabalho

A actual sociedade, nos Países desenvolvidos, tem alocado o trabalho – e o respectivo rendimento - nas gerações mais velhas. O mercado de trabalho é suficientemente rígido (nuns países mais do que noutros) para que sejam os jovens os mais arredados dos, cada vez menos, empregos disponíveis.

É nesta envolvente que urge uma liberdade total nos processos de empregabilidade. A troca de funcionários ou trabalhadores, numa empresa, deve ser suficientemente livre para que, aquele lugar de trabalho seja, a qualquer momento, ocupado pelo mais apto em termos de produtividade (produção/custo).

Na situação em que muitos ficarão forçosamente desempregados justifica-se que seja feita uma distinção - nos custos indemnizatórios a assumir pelos empresários - entre a situação de desemprego por extinção do lugar de trabalho e da outra em que se processa apenas uma troca entre pessoas na ocupação de um lugar de trabalho que se mantém.

Os jovens, mais vigorosos e com maior e mais actualizada formação deverão poder concorrer por um lugar de trabalho existente, mesmo que ocupado. Caberá ao empregador fazer o balanço e optar por esse candidato (provavelmente mais bem formado e vigoroso) ou pelo trabalhador que terá sempre a vantagem da experiência e do conhecimento das necessidades do lugar que ocupa.

Para os mais jovens não há mais lugar aos “paninhos quentes” dos estágios e pequenos cursos de formação complementar para fazer passar o tempo…

Evidentemente que este processo não pode estar dissociado de uma ”rede social” de Suporte Social para aqueles que são desalojados do seu emprego, a fim de ser evitado um indesejado desequilíbrio social.


(continua)

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